Sebastian Vettel vence quatro Grande Prémios consecutivos numa só época pela 1ª vez, obtendo uma vitória controlada na India. Fernando Alonso consegue o 2º lugar, ao deixar as McLarens para trás de si e tirar o máximo partido de um problema de KERS do carro de Mark Webber. A vantagem de Vettel para o 2º classificado no campeonato é agora de 13 pontos com 3 corridas para o final.
Ao entrar para o segundo evento da Fórmula 1 a realizar-se no Buddh International Circuit, houve celebrações dentro do Paddock, onde Bernie Ecclestone celebrou o seu 82º Aniversário. Na grelha de partida, Alonso começou em 5º e desde o inicio que se concentrou em separar as Mclaren, para continuar a pressionar a dupla da Red Bull. A acção começou às 15 horas (local), no habitual tempo enevoado.
O início deste ano não teve tanto caos como no ano passado, mas Michael Schumacher furou um pneu após um contacto com Jean-Éric Vergne. Ambos foram às boxes reparar os danos. Vettel bloqueou Webber pela liderança na Curva 1. Alonso precisava de ultrapassar ambos os McLaren's na recta, apenas para ser novamente ultrapassado pela dupla na Curva 4. Alonso não se deixou intimidar e ultrapassou de seguida Hamilton, para depois ultrapassar Button 3 voltas mais tarde.
Furos pareceram ser o tema da tarde. Schumacher - que estava uma volta atrasado e posteriormente retirou-se de prova - foi o primeiro, com Sergio Pérez a tocar em Daniel Ricciardo antes de ficar pelas boxes. Contacto entre o seu companheiro de equipa Kamui Kobayashi e Pastor Maldonado deixou o piloto da Williams com um pneu furado, tendo passado por cima do Sauber na entrada para a Curva 5. O Venezuelano desceu para um baixo 16º lugar. O HRT de Pedro de La Rosa foi o único monolugar a ter sofrido um acidente, devido a uma travagem falhada a alta velocidade na Curva 4.
Marcando inúmeras voltas mais rápidas durante toda a corrida - apenas batido na última volta por Jensen Button - Vettel controlou o ritmo e cruzou a meta 9.4 segundos à frente de Alonso. O Espanhol ultrapassou Webber com 13 voltas para o final, pois o australiano perdeu o uso do KERS. Hamilton ameaçou o último lugar no pódio, mas um erro na penúltima volta deixou o britânico a perder tempo após ter entrado no alcance de 1 segundo da zona de DRS. Button completou o Top 5, perdendo tempo devido ao carro ter sentido vibrações a meio da corrida.
Felipe Massa manteve o contacto com as McLarens durante toda a corrida e cruzou a linha em 6º, com Kimi Räikkönen em 7º lugar que foi o mais provável lugar para as Lotus nesta corrida. O 8º lugar de Nico Hülkenberg veio como por alívio para o proprietário da Force India Vijay Mallya, à frente de vários convidados das equipas da grelha, viu-se Romain Grosjean a terminar em 9º. O ponto final foi para o Williams de Bruno Senna, que executou uma grande ultrapassagem por fora de Nico Rosberg na Curva 4. O brasileiro mostrou bom ritmo desde que os Treinos Livres começaram na 6ª Feira.
Tendo agora liderado todas as voltas das últimas 3 provas, a 26ª vitória na carreira de Vettel coloca-o em 7º nos recordes de todos os tempos, à frente dos antigos Campeões Jim Clark e Niki Lauda. No Campeonato de Construtores, a Red Bull tem agora 91 pontos de vantagem sobre a Ferrari com o máximo de 129 pontos em Abu Dhabi, EUA e Brasil.
A Fórmula 1 rapidamente continua com a Ronda 18 de 20 da época de 2012, realizando-se no Circuito de Abu Dhabi Yas Marina no próximo Fim-de-semana.
créditos das imagens : GPUpdate.net
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
GP da India de F1 em Nova Déli 2012 – Preview Autoracing
Pista da India (BIC)
Apesar de ter uma das retas mais longas do ano, com mais de um quilômetro de comprimento, o Buddh International Circuit (BIC) é repleto de curvas em descidas e subidas. Os pilotos gostaram da pista no ano passado, quando foi inaugurada pela F1. Acharam o desenho desafiador com algumas curvas bem diferentes das usuais. Apesar de existirem algumas curvas onde a força G sobre os pneus é tremenda – principalmente nas cuvas 4 e 10 -, a superfície da pista é absolutamente lisa, o que significa que a degradação será contida com clima seco. Em compensação, se chover a pista fica extremamente escorregadia.
O pit lane na Índia é um dos mais longos da Formula 1, em torno de 600 metros. Isto leva a uma perda de tempo relativamente significativa nas trocas de pneus, o que é um fator importante para as estratégias de corrida. Serão 2 zonas de DRS, sendo que a zona 2 foi aumentada em 80 metros, o que pode tornar a corrida ainda mais interessante.
Número de voltas - 60 Corrida total - 308.22km Recorde da volta (corrida) - 1’27.249 – Sebastian Vettel – 2011 Volta mais rápida (classificação) - 1’24.178 – Sebastian Vettel – 2011 Velocidade máxima - 321 kph Aceleração plena - 65% Consumo de pneu -Baixo / Médio Consumo de freio - Médio / Alto Nível de downforce - Alto Troca de marchas por volta - 54 Consumo por volta - 2.7kg Perda no pit lane - 25s Pneu principal em 2012 - Duro Pneu opcional em 2012 - Macio
Últimos resultados na India
Vitórias
2011 - Sebastian Vettel Poles 2011 - Sebastian Vettel VMR 2011 - Sebastian Vettel
Previsão do tempo para Nova Déli Sexta-feira Mínima de 17º e máxima de 30º Ensolarado
Sábado Mínima de 17º e máxima de 31º Ensolarado
Domingo Mínima de 17º e máxima de 30º Ensolarado
Volta virtual com Mark Webber explicando o traçado
A corrida planeada para 2013, o GP das Américas em Nova Jérsia, foi adiado um ano. Foi anunciado pelos organizadores oficiais do Grande Prémio nesta sexta-feira.
Nova Jérsia era a única pista que ainda não estava confirmada no calendário oficial da Fórmula 1. Com alguns problemas de logística, a decisão conjunta dos organizadores decidiram que a melhor decisão era adiar o Grande Prémio num ano.
"Nós vamos ter corrida em Port Imperial, infelizmente não tão cedo como expectávamos." disse Leo Hindery Jr, promotor do evento. "Nós prometemos ao Mayor de Nova Jérsia, às cidades de Nova Jérsia e Nova Iorque, ao desporto e aos seus fãs internacional, a melhor experiência possível e, infelizmente, precisamos de tempo adicional para garantir que isso aconteça. Continuamos 100 por cento comprometidos com o Grande Prémio da América em Port Imperial e na corrida não poderia ter melhor parceiro e amigo do que o Chefe da Formula One, Bernie Ecclestone, onde beneficiamos muito da sua experiência e do seu conselho e apoio."
Bernie Ecclestone está convencido de que não haverá mais problemas com a mudança de data, acrescentando que continua a estar "totalmente comprometido" para este Grande Prémio: "Continuo totalmente comprometido com a corrida em Port Imperial e da sua localização original e atributos, e vamos continuar a trabalhar em conjunto para realizar o nosso sonho em 2014", disse Ecclestone, chefe dos direitos comerciais da Fórmula 1, através da Formula One Management. "Como diz Leo, ainda vai haver corrida em Port Imperial, mas só em 2014."
Faltam apenas 4 corridas para o fim do campeonato, e as duplas para a próxima temporada começam-se a perfilar. Vejamos então o que já sabemos em relação à temporada de 2013.
A Red Bull já confirmou que manterá a sua dupla ganhadora, com Sebastian Vettel e Mark Webber. Ambos foram ligados à Ferrari recentemente, mas manter-se-ão na equipa austríaca.
Ferrari esta que hoje, confirmou a sua dupla para a temporada de 2013, após a renovação de Massa. Assim, os seus pilotos serão Fernando Alonso e Felipe Massa.
Por outro lado, a McLaren terá de enfrentar uma grande mudança na próxima época, com a saída do seu pupilo Lewis Hamilton, depois de 5 anos na equipa. Com esta saída, espera-se que Jenson Button assuma o papel de liderança na equipa britânica, ajudando à integração do jovem prodígio Sérgio Peréz, vindo da Sauber.
A Mercedes conta com uma das duplas com créditos mais firmados do Campeonato, com Nico Rosberg, que conseguiu consistentemente, e sem aparatos, ofuscar o hepta-campeão Michael Schumacher, agora retirado, e Lewis Hamilton, que abandona a McLaren onde se estreou, procurando novos desafios. O jovem campeão em 2008 diz pretender construir uma equipa ganhadora, como os Grandes Pilotos.
A Lotus não tem ainda dupla confirmada, mas espera-se que pelo menos Kimi Raikkonen se mantenha, se depender da vontade dos responsáveis da equipa, depois da prestação fantástica neste campeonato.
A Force India também não anunciou ainda a sua dupla para 2013, embora se pense que Paul di Resta e Nico Hulkenberg deverão permanecer, não havendo lugares melhores disponíveis (Lotus?)
A Sauber, agora gerida por Monisha Kalterborn, encontra-se numa fase de contenção de custos, e a decisão da Telmex em manter-se junto da equipa foi um grande alívio para as contas da escuderia Suiça. Sérgio Peréz, depois da longa novela que o ligou à Ferrari, acabou por assinar pela McLaren. Kamui Kobayashi é idolatrado por muitos adeptos, mas encontra-se dependente de patrocínios para se manter na equipa. O recente pódio em Suzuka fortaleceu a sua posição, mas nada está decidido. Nico Hulkenberg foi ultimamente associado à equipa, mas os candidatos mais fortes serão Jaime Alguersuari, o ex-piloto da Toro Rosso, e Esteban Gutierréz, o piloto de testes, Mexicano, que poderá ser apoiado pela Telmex, acreditando-se que entre estes dois e Kamui, sairá a dupla de 2013.
A Toro Rosso, agora reforçada com James Key, que saiu da Sauber no início da época, manterá provavelmente a mesma dupla de Daniel Ricciardo e Jean Éric Vergne, após Tost ter anunciado que está satisfeito com os dois jovens, especialmente com as exibições no Bahrain e Mónaco, respectivamente.
A Williams é ainda uma incógnita, embora a reeleição de Hugo Chávez possa fortalecer a posição de Pastor Maldonado na equipa. Não se sabe se Bruno Senna continuará ou não.
A Caterham está também rodeada de dúvidas. Vitaly Petrov terá provavelmente o seu lugar assegurado, mas Heikki Kovalainen poderia sair, se tivesse uma proposta melhor (Force India, Lotus, Williams?). Giedo van der Garde, o piloto de testes, estará de olho nesse lugar.
A Marussia manterá a sua dupla de Timo Glock e Charles Pic, em condições normais. No mês passado, foi também anunciado o substituto de Maria de Villota. Será Max Chilton, um britânico de 20 anos, com patrocínio da AON, e que participou no teste para jovens pilotos ao serviço da equipa. A certa altura, existiram rumores da insatisfação de Timo Glock em relação às atitudes de Charles Pic em pista, designadamente bloqueios na qualificação, mas acredita-se que isto terá sido ultrapassado.
Por fim, a Hispania manterá Pedro de la Rosa, que tem contrato para 2013, e espera-se que promova Dani Clos, tendo uma dupla totalmente espanhola. No entanto, Narain Karthikeyan irá tentar permanecer no lugar, naturalmente.
Este é o panorama actual, veremos o que o futuro nos reserva até ao final da temporada!
No Grande Prémio da Coreia, assistimos à primeira penalização do ano pelo uso de um motor a mais nas regras. Foi atribuída a Charles Pic, da Marussia Virgin, após usar o seu 9º motor da temporada (as regras limitam o uso de 8 motores durante toda a temporada, embora as trocas de motor e reutilizações sejam, logicamente, ilimitadas).
Faltando 4 corridas para o fim (Índia, Abu Dhabi, EUA e Brasil), é importante estudar a situação de cada um dos pilotos no que toca aos seus motores:
Sebastian Vettel e Fernando Alonso, candidatos ao título, encontram-se ambos com um motor por estrear, estando numa situação confortável até ao final da temporada, não tendo nenhum deles vantagem neste quesito.
Também Kimi Raikkonen só tem 7 motores utilizados, uma vantagem preciosa sobre Hamilton e Button. Ambos os pilotos britânicos já estrearam todos os seus motores. Por outro lado, Webber também possui um motor de reserva, um trunfo importante para a discussão do 3º lugar do campeonato entre estes dois pilotos.
Nico Rosberg, Romain Grosjean e Felipe Massa lutam pelo 8º lugar. Nico tem uma vantagem de 5 e 12 pontos, respectivamente, mas também já estreou todos os seus motores, enquanto o Francês e o Brasileiro ainda têm um por estrear, podendo beneficiar disso em caso de problemas na Mercedes.
Um pouco mais atrás, os dois pilotos da Sauber, Sergio Peréz e Kamui Kobayashi, em 10º, estão em igualdade de circunstancias, com 7 motores utilizados, e 16 pontos de diferença.
Nico Hulkenberg, Paul di Resta e Michael Schumacher formam a luta pelo 12º lugar, luta essa em que o veterano alemão é o único a não ter um motor de reserva. Os 3 pilotos estão separados por 1 ponto cada um.
Os Sul-Americanos da Williams, separados por 13 pontos com vantagem para Pastor Maldonado, têm ambos também um motor de reserva, bem como os pilotos da Toro Rosso, Jean Eric Vergne e Daniel Ricciardo, separados por 3 pontos.
Lutando pelo 19º lugar, apenas Charles Pic já utilizou 9 motores, estando os outros todos com 7 motores utilizados.
Sumarizando, aqui fica o registo:
Sebastian Vettel - 7
Fernando Alonso - 7
Kimi Räikkönen - 7
Lewis Hamilton - 8
Mark Webber - 7
Jenson Button - 8
Nico Rosberg - 8
Romain Grosjean - 7
Felipe Massa - 7
Sergio Pérez - 7
Kamui Kobayashi - 7
Nico Hülkenberg - 7
Paul di Resta - 7
Michael Schumacher - 8
Pastor Maldonado - 7
Bruno Senna - 7
Jean-Éric Vergne - 7
Daniel Ricciardo - 7
Timo Glock - 7
Heikki Kovalainen - 7
Vitaly Petrov - 7
Charles Pic - 9
Narain Karthikeyan - 7
Pedro de la Rosa - 7
Felipe Massa passa por um bom momento e manter-se-à em Maranello mais uma temporada
A Ferrari anunciou a renovação com Felipe Massa por mais um ano. Este anuncio estava apenas previsto para a próxima semana, mas com os rumores, ambas as partes entenderam antecipar o mesmo, de forma a acabar com a especulação acerca do segundo piloto da Ferrari.
O Brasileiro comentou que estava muito feliz por esta decisão ser possível, afirmando "A Ferrari é a minha família, e sempre conduzi carros com motores de Maranello. Não me imagino a utilizar outro motor. Gostaria de agradecer a fé e confiança que Luca di Montezemolo e Stefano Domenicalli depositaram em mim, mesmo nos momentos mais difíceis, e farei tudo o que estiver ao meu alcance para alcançar os objectivos da equipa a cada ano."
Stefano Domenicalli sublinhou a ligação que a Ferrari tem com Massa, dizendo "O Felipe já está connosco há 10 anos, e recentemente, mostrou que ainda consegue ser competitivo ao mais alto nível, como um piloto da Ferrari deve ser. Sempre o apoiamos nas fases mais difíceis da sua carreira, e temos a certeza do seu valor, e que ele nos saberá retribuir esse apoio na próxima temporada."
Esta é uma grande notícia para Massa, que denota pelas suas declarações ter estado inseguro da sua continuidade. Este anúncio segue-se a declarações de Luca di Montezemolo, que negaram a transferência de Sebastian Vettel para a Scuderia em 2014, dizendo que "Não quero dois galos numa capoeira, quero uma rivalidade saudável como a de Schumacher/Irvine, Schumacher/Barrichello, Schumacher/Massa e Alonso/Massa".
Felipe Massa recebeu também o baptismo da curva 8 do circuito de Buddh, na Índia em sua honra, depois de ter destruído a sua suspensão duas vezes no referido local, em 2011.
Sebastian Vettel, da Red Bull, venceu no GP da Coreia, numa vitória dominante da Red Bull, pois alcançou a dobradinha, com Mark Webber na segunda posição.
Fernando Alonso e Felipe Massa finalizaram na 3ª e 4ª posição.
Sebastian Vettel e Mark Webber foram primeiro e segundo no segundo treino livre no circuito de Yeongnam, na Coreia. Com condições atmosféricas agradáveis, Fernando Alonso, Jenson Button e Michael Schumacher ocuparam as posições seguintes, respectivamente. Quem perdeu mais de metade da secção foi Sergio Perez, com um problema no alternador.
O Circuito Internacional da Correia entrou no calendário da Fórmula 1 em 2010, e, como Kimi Räikkönen tinha sido afastado da modalidade até este ano, desde o fim de 2009, o finlandês tem agora a necessidade de aprender a pilotar em Yeongam, na sexta-feira. Quinze dias depois, o piloto da Lotus será apresentado com o mesmo desafio na Índia.
"Eu nunca fui à Coreia, mas isso não faz diferença para mim", disse o campeão do Mundo de 2007, sem rodeios, hoje. "Desde que eu era muito jovem, eu sempre fui capaz de conhecer circuitos muito rapidamente e isso não mudou."
Quando perguntado sobre como ele aprende um novo circuito, ele responde na forma típica:
"Dirigindo-o. Eu sei que alguns pilotos trabalham duro em simuladores para aprender um novo circuito, mas isso não é para mim. Eu nunca joguei na PlayStation ou passei muito tempo no simulador e isso não parece ter afectado meu desempenho no passado.
"Nós temos três horas de treinos na sexta-feira e mais uma hora antes da qualificação, no sábado, para que todos os pilotos conheçam o circuito muito bem."
Colega de equipa de Romain Grosjean, este também terá a condução no circuito pela primeira vez, e o francês terá de se esforçar para não se despistar na primeira curva, depois das colisões na Bélgica e no Japão.
Sebastian Vettel obteve este Domingo umas das vitórias mais importantes da sua carreira desportiva, ganhando o Grande Prémio do Japão, depois de ver o seu maior rival na luta pelo título, Fernando Alonso, a abandonar logo na primeira curva. Felipe Massa finalizou na segunda posição e, para delírio do público da casa, o japonês Kamui Kobayashi finalizou a corrida no último lugar do pódio.
Para quem tem acompanhado a Fórmula 1 esta temporada, viu que nesta corrida em Suzuka, foi o ponto de viragem do campeonato. Na largada, Vettel iniciou aí um disparo em direcção à vitória. Atrás do alemão, a luta pelo segundo lugar parecia renhida, entre Webber, Kobayashi e Grosjean. O francês, mais uma vez, fez besteira na largada, ao "obrigar" o australiano a fazer um pião, ao tocar na lateral do Red Bull. Porém, Webber conseguiu continuar. Atrás, menos sorte teve Nico Rosberg foi tocado por Bruno Senna e forçado a retirar-se, com Senna e Grosjean a receberam penalidades pelos seus actos.
Fernando Alonso foi obrigado a retirar-se logo na primeira volta
Mas o momento alto da largada foi o abandono do líder do Mundial, Fernando Alonso. Depois de uma boa largada, intrometeu-se entre Kimi Räikkonen e Jenson Button, encontrou-se espremido, e o "Finlandês Voador" não conseguiu evitar o toque. Furo no pneu traseiro esquerdo do asturiano e fim de linha para ele. Com isto, Vettel, com a vitória, passaria para 4 pontos de atraso.
Massa, inteligentemente, conseguiu escapar aos problemas da primeira curva e subiu até a uma espantosa quarta posição, vindo de décimo-segundo. Conseguiu também "passar" Kobayashi e Button na primeira ronda de paragens. Isto fez com que o brasileiro controlasse o seu segundo lugar a corrida toda e, 36 corridas depois, desde a Coreia em 2010, chegasse ao pódio, sem sequer ameaçar Sebastian Vettel.
Kamui Kobayashi foi o primeiro japonês a subir ao pódio desde 2004, altura em que Takuma Sato subiu ao pódio, também no terceiro posto, em Indianapólis, nos GP dos Estados Unidos. Ademais, Kobayashi é o segundo homem da casa a subir ao pódio em Suzuka, depois de Aguri Suzuki, na Larrousse, ter ficado na terceira colocação, também, no GP do Japão de 1990.
Foi um dia complicado para o campeão do Mundo de 2008, Lewis Hamilton. Chegando na quinta colocação, o reforço para 2013 da Mercedes, foi surpreendido na 6ª volta pelo sucessor Sergio Perez, no Gancho, com uma excelente ultrapassagem. Depois de irem ambos as boxes, o mexicano voltou atrás do britânico, e tentou a ultrapassagem outra vez no Gancho, mas acabou por ir parar à gravilha. Kimi Räikkonen manuseou bem a corrida e acabou no sexto posto. Nico Hulkenberg e Pastor Maldonado acabaram na sétima e oitava colocação, respectivamente, fazendo ambos uma corrida sólida, sendo os primeiros pontos do venezuelano desde a sua vitória em Barcelona.
Um Webber irritado chegou apenas na nona posição, depois do toque que sofreu de Grosjean no início da corrida. Daniel Ricciardo roubou o ponto final, a décima colocação, a Michael Schumacher que, vindo da parte de trás da grelha, colocou pneus soft no stint final. Segunda finalização nos pontos do australiano da Toro Rosso e terceira em quatro corridas. Está a um ponto, na tabela de pilotos, do companheiro, o francês Jean-Eric Vergne.
Classificação
1. Vettel Red Bull-Renault 1h28:56.242 2. Massa Ferrari + 20.639 3. Kobayashi Sauber-Ferrari + 24.538 4. Button McLaren-Mercedes + 25.098 5. Hamilton McLaren-Mercedes + 46.490 6. Raikkonen Lotus-Renault + 50.424 7. Hulkenberg Force India-Mercedes + 51.159 8. Maldonado Williams-Renault + 52.364 9. Webber Red Bull-Renault + 54.675 10. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 1:06.919 11. Schumacher Mercedes + 1:07.769 12. Di Resta Force India-Mercedes + 1:23.400 13. Vergne Toro Rosso-Ferrari + 1:28.600 14. Senna Williams-Renault + 1:28.700 15. Grosjean Lotus-Renault + 1 lap 16. Kovalainen Caterham-Renault + 1 lap 17. Glock Marussia-Cosworth + 1 lap 18. Petrov Caterham-Renault + 1 lap 19. De la Rosa HRT-Cosworth + 1 lap
Abandonos
Pic Marussia-Cosworth 39ª volta Karthikeyan HRT-Cosworth 34ª volta Perez Sauber-Ferrari 19ª volta Alonso Ferrari 1ª volta Rosberg Mercedes 1ª volta
Decorreu este sábado a qualificação para a corrida do Grande
Prémio do Japão, que teve um momento de grande polémica.
Para não variar muito da história deste ano, Sebastian
Vettel e Fernando Alonso protagonizaram o momento de hoje.
Quando Fernando Alonso, na Q3 fazia a sua última volta
rápida, deparou-se com o carro de Vettel na última chicane antes da meta, que
ia em ritmo lento, o que poderá ter custado a pole-position ao piloto
asturiano, o que irá fazer correr muita tinta nos próximos dias.
Mas indo em conta ao que interessa realmente, os resultados:
10. Nico Hulkenberg Force
India-Mercedes Sem tempo
Q2 Tempo limite de passagem à
Q3: 1.32,272s
11. Felipe Massa Ferrari
1.32,293s
12. Paul di Resta Force
India-Mercedes 1.32,327s
13. Michael Schumacher Mercedes 1.32,469s
14. Pastor Maldonado Williams-Renault 1.32,512s
15. Nico Rosberg Mercedes
1.32,625s
16. Daniel Ricciardo Toro
Rosso-Ferrari 1.32,954s
17. Jean-Eric Vergne Toro
Rosso-Ferrari 1.33,368s
Q1 Tempo limite de passagem à
Q2: 1.33,370s
18. Bruno Senna Williams-Renault 1.33,405s
19. Heikki Kovalainen Caterham-Renault 1.34,657s
20. Timo Glock Marussia-Cosworth 1.35,213s
21. Pedro de la Rosa HRT-Cosworth 1.35,385s
22. Charles Pic Marussia-Cosworth 1.35,429s
23. Vitaly Petrov Caterham-Renault 1.35,432s
24. Narain Karthikeyan
HRT-Cosworth 1.36,734s
Nota: *Button perde 5
lugares por mudança de caixa de velocidades.
Surpresas:
Ø3º Lugar de Kobayashi, após a penalização de
Button, enorme resultado para o homem da casa;
ØSauber-Ferrari, novamente a ser a surpresa, ao
intrometendo-se no meio da Mclaren-Mercedes e da Lotus-Renault
Desilusões:
ØBruno Senna, um piloto com um nome que merece
tanto respeito dentro e fora de pista, tem que fazer melhor.
ØMercedes, devia ter feito melhor trabalho.
Esperemos que para o ano o habitual seja ver a Mercedes com os 2 carros na Q3 e
não na Q2
ØFelipe Massa. Tanto Felipe como Bruno, não fazem
jus à herança brasileira deixada por grandes pilotos como Emerson Fittipaldi,
Ayrton Senna e Nelson Piquet.
Amanhã iremos ter então um resumo do Grande Prémio do Japão
, com os melhores momentos e acidentes, se os houver.
Não percam o ritmo, pois em Sétima Marcha é sempre pé a
fundo.
Aqui fica uma memória, a primeira deste blog. A qualificação para o Grande Prémio do Japão de 1996. Foi o 17º e último Grande Prémio daquele ano e as atenções estavam viradas para as Williams de Damon Hill e Jacques Villeneuve, que eram os únicos na luta pelo campeonato naquele ano, já que a Ferrari de Michael Schumacher não tinha ainda o "pedigree" suficiente para lutar por um título.
Fica então o vídeo da qualificação:
Jenson Button e Mark Webber foram os pilotos mais rápidos nos primeiros dois treinos livres do Grande Prémio do Japão de Fórmula 1. O britânico bateu o seu companheiro de equipa, Lewis Hamilton, por duas centésimas, fazendo um tempo em 1.34.507. O australiano da Red Bull melhorou o tempo em 2 segundos, fazendo 1.32.493, batendo igualmente Lewis Hamilton.
A Ferrari protestou ao órgão máximo da Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), que a asa dianteira da McLaren poderá ser flexível e ir contra os regulamentos, de acordo com a revista automobilística alemã Auto Motor und Sport. Os carros de Lewis Hamilton e Jenson Button serão investigados antes do inicio dos treinos de Suzuka mas o "boss" da escuderia de Woking, Martin Whitmarsh, acredita que nenhuma irregularidade será encontrada.
Acredita-se que a Ferrari também se encontra insatisfeita com a asa dianteira da Red Bull, que foi a primeira a introduzir este sistema nas asas, em meados da temporada de 2010. De acordo com fontes da equipa italiana, essas asas poderão ser "mostradas" em alta velocidade.
"Não prevejo grandes problemas para a McLaren nos próximos tempos sobre isto e acho que não há necessidade de nos sentirmos alarmados", falou Whitmarsh à ESPN no último Vodafone Phone-In. "Também, creio que a Red Bull não está a cometer nenhuma irregularidade, também. Eu acho que o departamento técnico da FIA tem que continuar alerta e efectuar testes com as asas dianteiras, asas traseiras e sistemas de fixação a todo o tempo e ter a certeza que todos cumprem os regulamentos através destes testes, mas também evitar que as equipas encontrem ingénuas ou criativas maneiras de inverter a situação. Eu acho que, de tempo a tempo, todas as equipas serão testemunhadas pela FIA e esta situação será resolvida. Nós cremos que esta situação não era afectar o nosso campeonato."
Com seis corridas para o final, neste fim-de-semana de Grande Prémio do Japão, a McLaren encontra-se em 2º nos construtores, 36 pontos atrás da Red Bull.
Depois da colisão, Prost abandonou mas Senna insistiu em continuar...
Suzuka 1989. Era a decisão do título mundial. Mais uma vez, o palco japonês serviria para decidir quem era o melhor do Mundo naquele ano.
Prost chegava a Suzukaland com uma vantagem de 16 pontos. Ayrton, então, teria a obrigação de ganhar para poder (ainda) lutar pelo título em Adelaide, última prova. A pressão estava toda do lado do brasileiro, pela primeira vez na carreira.
Na qualificação, Senna brilhava mais uma vez, fazendo um tempão em 1:38:041, um segundo e 730 milésimas mais rápido que o francês e dois segundos e 146 milésimas mais veloz que o austríaco da Ferrari, seu futuro companheiro, Gerhard Berger.
O tempo para a corrida seria seco e nublado. Senna largava na pole-position, mas no lado sujo da pista. Na largada, Prost tomou a dianteira, mesmo ilegalmente, queimando a largada, sem qualquer tipo de punição. Prost sempre teve o campeão Senna nos seus retrovisores. Ayrton tinha o carro mais rápido que Prost, que por sua vez, tinha mais aceleração. Na passagem pela 360R é que se via a vantagem aerodinâmica do brasileiro.
Na volta 46 o incidente entre ambos aconteceu. Ayrton Senna tentou a ultrapassagem a Alain Prost na chicane. Mas o francês fechou-lhe a porta (de forma ilegal) e o inevitável aconteceu.
Os dois chocaram e parecia o fim de linha para ambos. Prost viu que não havia mais nada a fazer e saiu do carro. Senna não. Pediu aos fiscais japoneses para lhe empurrarem o carro. "Cortou" a chicane e com a asa dianteira partida, foi, depois de uma volta inteira de sacrifício, às boxes para repor a sua asa. Nisto, Alessandro Nannini, italiano da Benetton e irmão da famosa cantora Gianna Nannini, passa.
Ayrton Senna sai 6 segundos atrás de Sandro. Parte, como um louco, para cima do multicolor Benetton de Nannini. A 2 voltas do final, na volta 52, Senna passa Nannini na Casio Triangle Chicane. Recebe então, a bandeirada, no 1º lugar. O tema da vitória, tocado pela Globo em todas as vitórias de brasileiros, toca para Ayrton Senna. Mas fora da pista, Prost e os comissários discutiam a manobra que Senna fez na chicane, depois da colisão. Senna seria posteriormente desclassificado. A vitória (e única da carreira), ia para Nannini, com as Williams de Riccardo Patrese e Thierry Boutsen a cruzarem em 2º e 3º.
Voltando ao acidente. Esta imagem, retirada do blog Continental Circus, esclarece tudo:
Pastor Maldonado e Bruno Senna têm a árdua missão de tentar quebrar o enguiço de oito anos, tempo em que a Williams não consegue ir ao pódio em Suzuka. Ainda sob motores BMW, Ralf Schumacher deu um terceiro lugar aos homens de Grove.
Agora a correr com motores Renault V8 pela primeira vez desde 1997, ano em que Jacques Villeneuve foi campeão, Maldonado e Senna estão com vontade de lutar pelo pódio este fim-de-semana no Japão.
"Estou realmente ansioso para chegar ao Japão esta semana", relatou o venezuelano. "Eu acho que todos no paddock têm a ânsia de chegar a Suzuka, pois os fãs japoneses são dos melhores do Mundo e nos dão uma grande hospitalidade. Eu também adoro a pista pois é uma das pistas históricas do mundial de Formula 1. Há uma grande combinação de curvas em alta velocidade e corremos próximos ao limite máximo de aerodinâmica. É um grande desafio para o piloto!"
O sobrinho do falecido Ayrton Senna, tricampeão do Mundo, bi-vencedor em Suzuka e onde conquistou três títulos (1988, 1990 e 1991), Bruno Senna, diz o mesmo que Pastor Maldonado: "estou realmente ansioso pelo Grande Prémio do Japão. É uma das minhas pistas preferidas e é muito rápida, porém, é bastante estreita, comparando às outras pistas que visitamos no Mundial. É incrivelmente rápida e isso faz com que seja um dos grandes desafios para os pilotos. É similar a Spa-Francorchamps, por isso é uma pista feita para os pilotos; é realmente entusiasmante e temos grandes hipóteses aqui."
Maldonado, que ainda não pontuou desde a sua vitória na Catalunha, está em 15º na tabela de pilotos e apenas quatro pontos à frente do seu companheiro de equipa, que se encontra na posição seguinte.
17/03 Grande Prémio da Austrália24/03 Grande Prémio da Malásia14/04 Grande Prémio da China21/04 Grande Prémio do Bahrein12/05 Grande Prémio de Espanha (Barcelona)26/05 Grande Prémio do Mónaco09/06 Grande Prémio do Canadá16/06 Grande Prémio de Jersey (Nova York) *30/06 Grande Prémio da Grã-Bretanha14/07 Grande Prémio da Alemanha28/07 Grande Prémio da Hungria25/08 Grande Prémio da Bélgica08/09 Grande Prémio da Itália22/09 Grande Prémio de Singapura06/10 Grande Prémio da Coreia13/10 Grande Prémio do Japão27/10 Grande Prémio da Índia03/11 Grande Prémio de Abu Dhabi17/11 Grande Prémio dos EUA (Austin)24/11 Grande Prémio do Brasil
A contratação de Lewis Hamilton por parte da Mercedes veio agitar as hostes. Seguiu-se a confirmação da ida de Sergio Perez para a McLaren e a certeza: acabou a calmaria. Ainda vai haver agitação na constituição das duplas de pilotos para a época 2013.
Para lá do "peixe graúdo", há muito por onde explorar. Há lugares tremidos, dúvidas em várias equipas e, acima de tudo, muita gente com vontade de agarrar um lugar. Entre estreantes e regressados (ou candidatos), a Fórmula 1 continua a ser a Meca dos pilotos e ninguém quer ficar de fora.
Numa lista onde, brevemente, esperamos poder incluir o português António Félix da Costa, que continua a brilhar no seu trilho pessoal rumo à modalidade, deixamos os dez pilotos que, por esta altura, parecem mais perto de poder alcançar um lugar num monolugar da Fórmula 1 na próxima temporada. Ou na seguinte.
Conheça-os melhor.
-Valtteri Bottas Finlandês 23 anos
O atual piloto de testes da Williams já ganhou experiência suficiente para arriscar uma temporada numa equipa de Fórmula 1. Até pode mesmo ser a Williams. Ou não. O que Bottas pretende, e o seu agente Toto Wolff já o confirmou, é passar a piloto principal. Se a Williams não estiver interessada, outra solução haverá de aparecer. Ainda assim, é uma ameaça constante a Bruno Senna
-Davide Valsecchi Italiano 25 anos
Se a tradição valer alguma coisa, não deverá ter muita dificuldade em conseguir um lugar na Fórmula 1. Apesar de já não ser muito jovem, trata-se do campeão da GP2 e, até ao momento, nenhum vencedor da categoria falhou o acesso ao patamar acima. Itália não tem um piloto na Fórmula 1 desde a saída de Jarno Trulli na época passada.
-Luiz Razia Brasileiro 23 anos
Com os lugares de Felipe Massa e Bruno Senna algo tremidos nas respetivas equipas, as esperanças brasileiras viram-se para Luiz Razia, mais uma figura do Mundial de GP2, onde ganhou quatro corridas e foi vice-campeão. Foi piloto de testes da Virgin, atual Marussia, em 2010. E Charles Pic parece estar de saída...Em 2011 desempenhou as mesmas funções na Team Lotus, atual Caterham, e estreou-se nos primeiros treinos livres do GP da China.
-Jaime Alguersuari Espanhol 22 anos
Depois de três anos na Toro Rosso, deixou a equipa no final desta época. E desde aí...é dos primeiros nomes a vir à tona quando se fala em alternativas aos atuais elementos do grid. Ainda muito jovem, o espanhol pode ser uma aposta segura para uma das equipas mais pequenas do pelotão onde, por esta altura, parecem existir mais vagas.
-Sebastian Buemi Suíço 24 anos
O atual piloto de testes da Red Bull foi o companheiro de Alguersuari na Toro Rosso de 2009 a 2011. Está em vantagem em relação ao espanhol porque continua perto do «paddock», colhendo conhecimentos e acumulando experiência. Não é provável que deixe a alçada da Red Bull, mas já mostrou vontade de voar com as próprias asas.
-Nick Heidfeld Alemão 35 anos
Ainda hoje é o piloto com mais pódios sem nunca ter ganho uma corrida na Fórmula 1. O alemão colocou-se a si próprio nesta lista ao garantir recentemente que está a encetar esforços para voltar a competir. Deixou a modalidade a meio da temporada 2011, quando a Lotus o substituiu por Bruno Senna. Com dez anos de Fórmula 1 no currículo, é aposta segura para qualquer equipa. E a Sauber, que já foi sua, tem uma vaga...
-Robin Frijns Holandês 21 anos
O mais novo da lista é, também, o mais improvável dos candidatos. Líder da Fórmula Renault 3.5, onde compete com António Félix da Costa, é uma das maiores promessas da modalidade e poderá avançar, segundo rumores recentes, para piloto de testes de uma equipa como a Williams ou a Sauber. Em todo o caso, é um nome para ter em atenção.
-Ma Qing Hua Chinês 26 anos
Tornou-se o primeiro chinês a pilotar um Fórmula 1 quando a HRT lhe cedeu o lugar de Narain Karthikeyan nos primeiros treinos livres de Monza. Se a equipa pretender mudar a dupla de pilotos, Hua aparece na linha da frente dos candidatos à sucessão. Até porque o mercado chinês e as suas potencialidades não se podem descurar.
-Robert Kubica Polaco 28 anos
Desde o acidente num rali em Andorra que o seu nome vem sendo apontado a um possível regresso à Fórmula 1. Terá capacidade? O primeiro polaco da história da modalidade já voltou à competição, de novo nos ralis. Mas a Fórmula 1 é uma meta bem mais ambiciosa. Kubica confessa o interesse. Mas talvez só em 2014
-Rubens Barrichello Brasileiro 40 anos
O “eterno” companheiro de Schumacher ficou, esta época, sem equipa na Fórmula 1. Mas, se muitos pensaram tratar-se do fim, Rubinho não foi um deles...O brasileiro confessou que quer voltar, chegou a oferecer-se para o lugar de Romain Grosjean na Lotus, quando o francês foi suspenso em Monza, e revelou que continua a viver intensamente a modalidade,mas do lado de fora. Só espera que o telefone toque para aumentar o seu recorde pessoal: é o piloto com mais Grandes Prémios da história da Fórmula 1 (326)
Numa corrida emocionante no Grande Prémio de Aragão, em Espanha, Dani Pedrosa dominou praticamente a corrida inteira, ganhando sem contestação a Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso.